sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Terê Penhabe - Carência
Hoje eu só queria um carinho,um dengo, um afago, um mimo
desses que alisam a alma da gente e aquecem o coração também.
Queria um poema feito para mim mesmo sem rima, sem contexto
só um poema no avesso feito de vida e de verdades mil.
Não precisava ser assim: - uma obra fenomenal!
bastava um escrito normal de quem gostasse de mim.
Queria me sentir importante,ser a musa, ser a amante
alguém além do simplesmente,sem precisar chegar a tanto.
Hoje eu queria um sorriso disposto em versos talvez
que é a linguagem que eu sei,que o mundo me ensinou.
Não precisava ser dos grandes,nem tão especial ou brilhante
bastava que fosse verdadeiro,um sorriso desses por inteiro.
Hoje eu queria pouca coisa e mesmo assim não tenho
será que nesse mundo sem fim ninguém faz um poema pra mim?
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Não estou triste, mas também não estou alegre
Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos."
Martha Medeiros
domingo, 24 de janeiro de 2010
QUEM MANDA?
Meu mal é este. Achar que posso controlar coisas que não têm o mínimo controle. Achar que mando no meu coração. E ignoro completamente que não depende da minha vontade se ele vai bater mais rápido ou mais devagar. Que ele dispara e quer sair pela boca quando eu vejo aquele cidadão. E que eu só penso nisso e não controlo nem meus pensamentos.
Juro que tento. Mas não é tão simples assim. Nunca me apaixonei por quem eu deveria me apaixonar. Sei exatamente o que eu deveria querer, mas nunca achei muita graça em fazer o que eu deveria. E, na hora que eu acho que vou fazer tudo certo, lá estou eu, de novo, dando a cara pra bater. Me jogando. Entrando em furadas e rindo dos meus próprios erros. Metendo os pés pelas mãos. Rindo pra não chorar. Chorando e começando tudo de novo.
Acho que tenho problemas mentais sérios. É isso. Escolhi a dedo. O mais lindo. O mais inteligente. O mais bem sucedido. O mais sarado. O mais gente boa. O mais “bom moço”. O mais carinhoso. O mais fofo. O mais velho que eu. O que menos bebe. O que nunca fumou. Que nunca se drogou. (Sim, esse cara existe de verdade!). E quem disse que eu quero agora? Quem disse que meus batimentos cardíacos aumentam – por um segundo que seja – quando eu estou com ele?! Quem disse que eu coloquei pra ele um toque especial no meu celular?
Não mesmo. Meu celular toca diferente é quando aquele infeliz liga. Sim. Porque, pra ele, eu coloquei um toque especial no dia seguinte. E, se meu celular tivesse luzes coloridas, sirene de ambulância, apito de trânsito, tambores do Olodum, eu colocaria todos tocando ao mesmo tempo quando ele liga. Se bem que nem precisaria. Meu coração sai pela boca até quando ele liga e meu celular está no modo “silencioso”. E eu atendo sem tomar fôlego, engasgando com o ar. Falo atropelando as palavras. Não ouço muito bem o que ele fala, mas acho tudo lindo. Não entendo qual foi o convite do dia, mas digo que vou.
E agüento até as piadas das minhas amigas. Escuto a Gissa dizer que ele é a “visão do inferno” e ainda dou risada. E ele não é nada meu tipo. Não tem nenhuma das características que eu admiro num cara. É um menino que pensa que é homem. Mas ele manda no meu coração muito mais do que eu. Ele tem esse poder de me tirar o fôlego. De me deixar sem forças. De me fazer querer ele e só ele. De me fazer não querer nem o mais perfeito dos caras que eu encontrei depois dele. Ele me faz jogar pro alto todos os meus conceitos, tudo o que eu listei cuidadosamente na minha cabeça pra procurar num cara. Sim, ele me surpreende. Ele supera minhas expectativas. Ele me diz: “apronte-se em dez minutos que estou passando aí”, quando eu nem banho tomei. Ele aparece no meio da tarde só pra dizer “oi”. Ele liga, às duas da manhã, pra me dar boa noite. E ele me olha de um jeito que parece que é meu. E eu mal o conheço mas me sinto tão à vontade do lado dele. E eu posso ser eu mesma sem precisar me explicar. Sem querer controlar o futuro. Sem querer controlar minha própria vida. E começo a desejar que as coisas que não têm o mínimo controle que se explodam! Ele me faz entender, de uma forma tão simples, que tem alguém que realmente manda nesse coração.
Brena Braz
http://ateondevai.blogspot.com/
Juro que tento. Mas não é tão simples assim. Nunca me apaixonei por quem eu deveria me apaixonar. Sei exatamente o que eu deveria querer, mas nunca achei muita graça em fazer o que eu deveria. E, na hora que eu acho que vou fazer tudo certo, lá estou eu, de novo, dando a cara pra bater. Me jogando. Entrando em furadas e rindo dos meus próprios erros. Metendo os pés pelas mãos. Rindo pra não chorar. Chorando e começando tudo de novo.
Acho que tenho problemas mentais sérios. É isso. Escolhi a dedo. O mais lindo. O mais inteligente. O mais bem sucedido. O mais sarado. O mais gente boa. O mais “bom moço”. O mais carinhoso. O mais fofo. O mais velho que eu. O que menos bebe. O que nunca fumou. Que nunca se drogou. (Sim, esse cara existe de verdade!). E quem disse que eu quero agora? Quem disse que meus batimentos cardíacos aumentam – por um segundo que seja – quando eu estou com ele?! Quem disse que eu coloquei pra ele um toque especial no meu celular?
Não mesmo. Meu celular toca diferente é quando aquele infeliz liga. Sim. Porque, pra ele, eu coloquei um toque especial no dia seguinte. E, se meu celular tivesse luzes coloridas, sirene de ambulância, apito de trânsito, tambores do Olodum, eu colocaria todos tocando ao mesmo tempo quando ele liga. Se bem que nem precisaria. Meu coração sai pela boca até quando ele liga e meu celular está no modo “silencioso”. E eu atendo sem tomar fôlego, engasgando com o ar. Falo atropelando as palavras. Não ouço muito bem o que ele fala, mas acho tudo lindo. Não entendo qual foi o convite do dia, mas digo que vou.
E agüento até as piadas das minhas amigas. Escuto a Gissa dizer que ele é a “visão do inferno” e ainda dou risada. E ele não é nada meu tipo. Não tem nenhuma das características que eu admiro num cara. É um menino que pensa que é homem. Mas ele manda no meu coração muito mais do que eu. Ele tem esse poder de me tirar o fôlego. De me deixar sem forças. De me fazer querer ele e só ele. De me fazer não querer nem o mais perfeito dos caras que eu encontrei depois dele. Ele me faz jogar pro alto todos os meus conceitos, tudo o que eu listei cuidadosamente na minha cabeça pra procurar num cara. Sim, ele me surpreende. Ele supera minhas expectativas. Ele me diz: “apronte-se em dez minutos que estou passando aí”, quando eu nem banho tomei. Ele aparece no meio da tarde só pra dizer “oi”. Ele liga, às duas da manhã, pra me dar boa noite. E ele me olha de um jeito que parece que é meu. E eu mal o conheço mas me sinto tão à vontade do lado dele. E eu posso ser eu mesma sem precisar me explicar. Sem querer controlar o futuro. Sem querer controlar minha própria vida. E começo a desejar que as coisas que não têm o mínimo controle que se explodam! Ele me faz entender, de uma forma tão simples, que tem alguém que realmente manda nesse coração.
Brena Braz
http://ateondevai.blogspot.com/
domingo, 17 de janeiro de 2010
Interrogação
Tenho vontade de encher parágrafos e mais parágrafos com pontos de interrogação. É tudo o que eu penso em escrever. Tenho mil perguntas para fazer e parece que quanto mais respostas, mais dúvidas surgem. Quanto mais me conheço, menos sei o que fazer de mim. Quero explodir, mas me contenho, quero me impor, mas me escondo, quero gostar, mas racionalizo. Onde vou chegar se não me soltar? Tenho medo de ficar presa nessas linhas. Tenho medo do que eu escrevo se tornar realidade. E se eu ficar muito Verônica? E se eu tiver que ser alguma coisa pra sempre, porque o que está no papel não se apaga mais, e estou escrevendo quase certezas sobre mim o tempo todo?
Crescer lendo livro mulherzinha fez com que eu jamais me conformasse com metades. Quero os melhores romances, ou prefiro ficar sozinha. Quero as melhores lembranças, ou prefiro não lembrar. Ou vivo intensamente, ou vou levando essa rotina que não incomoda, não interfere, não fere, mas também não é vida. Vou dispensando tudo o que não julgo suficiente pra me roubar a solidão. Vou excluindo do meu convívio todos que não parecem prontos pra marcar meu dias. E vou me excluindo um pouquinho também, vou me dispensando sem pudores, porque é mais fácil me deixar de lado do que lidar com a minha falta de coerência.
Mais questões, mais lacunas. Quanto mais aprendo sobre mim, mais boicoto meus conhecimentos. Quero contradizer todas as afirmações que faço lutando para entender o que se passa em mim. Não devo ser tão complicada, mas ser extremista faz com que os sentimentos que divido com toda mulher sirvam como base pra decidir tudo na minha vida. Indecisões são capazes de preencher meu dia, mudar minha vida, acabar com meu humor. Possibilidades tentam perfurar meu estômago, atravessar meu corpo, tentam me destruir antes mesmo de terem permissão para acontecer.
Estou ficando morna de tanto não me permitir ir além, de tanto calcular meus passos, me esconder em falsa timidez, evitar sentimentos, evitar relacionamentos, evitar gente só por ser gente e pela possibilidade de alguma coisa dar errado. Posso correr o risco de dar certo?
Estou prestes a mergulhar. Dessa vez, não insistam, vou dispensar o equipamento de segurança.
Verônica H.
Imagem: Deviantart
Crescer lendo livro mulherzinha fez com que eu jamais me conformasse com metades. Quero os melhores romances, ou prefiro ficar sozinha. Quero as melhores lembranças, ou prefiro não lembrar. Ou vivo intensamente, ou vou levando essa rotina que não incomoda, não interfere, não fere, mas também não é vida. Vou dispensando tudo o que não julgo suficiente pra me roubar a solidão. Vou excluindo do meu convívio todos que não parecem prontos pra marcar meu dias. E vou me excluindo um pouquinho também, vou me dispensando sem pudores, porque é mais fácil me deixar de lado do que lidar com a minha falta de coerência.
Mais questões, mais lacunas. Quanto mais aprendo sobre mim, mais boicoto meus conhecimentos. Quero contradizer todas as afirmações que faço lutando para entender o que se passa em mim. Não devo ser tão complicada, mas ser extremista faz com que os sentimentos que divido com toda mulher sirvam como base pra decidir tudo na minha vida. Indecisões são capazes de preencher meu dia, mudar minha vida, acabar com meu humor. Possibilidades tentam perfurar meu estômago, atravessar meu corpo, tentam me destruir antes mesmo de terem permissão para acontecer.
Estou ficando morna de tanto não me permitir ir além, de tanto calcular meus passos, me esconder em falsa timidez, evitar sentimentos, evitar relacionamentos, evitar gente só por ser gente e pela possibilidade de alguma coisa dar errado. Posso correr o risco de dar certo?
Estou prestes a mergulhar. Dessa vez, não insistam, vou dispensar o equipamento de segurança.
Verônica H.
Imagem: Deviantart
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Mulheres inteligentes e caras pra lá de babacas
"(porque, às vezes, a gente fica seriamente burra?)
Toda mulher que se preza já se apaixonou por um babaca, ou não? A história é quase sempre a mesma, o final também. A gente conhece um cara, ele se mostra doce, maravilhoso e bem-resolvido. A gente – encantada – guarda a intuição no fundo da gaveta, veste o melhor decote (e o melhor sorriso) e sai linda, leve e solta para mais um capítulo cheio de frases mal-contadas, celular desligado e eventuais sumiços.
Verdade seja dita: a gente sente que tem alguma coisa errada, mas acaba fazendo vista grossa. E acha que está sensível demais, exigente demais, desconfiada demais. E deixa rolar. O resultado? O cara te enrola, te pede desculpas. Depois vacila de novo e te enche de presentes. Meninas, estou escrevendo esse texto para eu mesma decorar. Imprimir. E nunca mais esquecer.
A gente não pode sair por aí perdendo nosso tempo com esses babacas. Chega de desculpar tanto, de tentar achar uma resposta, uma solução. Quando um cara REALMENTE está afim de você, ele vai até o inferno por você. Essa verdade ninguém me tira. Não tem trabalho, família, futebol, amigos, crise existencial, nem celular sem bateria que façam com que ele – caso tenha educação e a mínima consideração – não tenha tempo de dizer um simples “Oi”. Isso não é pedir muito, concorda? O cara não precisa dar satisfação a toda hora, te ligar várias vezes por dia, isso é chato e acaba com qualquer romance.
O que eu quero dizer é que mulher precisa de carinho, atenção. E uma sacanagem bem-dosada, é claro! Se o sujeito vive brincando de esconde-esconde, não responde lindamente suas mensagens, não te chama pra sair com os amigos dele e nem tenta te agarrar quando você diz que está com uma lingerie de matar por debaixo da roupa – minha amiga – o negócio está feio. Muito feio. Confesso que não é tarefa fácil colocar um ponto final de uma hora pra outra nessas histórias. Somos seres românticos, abduzidos pelos finais felizes dos filmes e livros. A gente sempre acha que alguma coisa vai mudar, que ele vai perceber TUDO o que está perdendo e vai aparecer com flores na porta da nossa casa. Mas a realidade é diferente. Não somos a Julia Roberts, não estamos numa comédia romântica e, na vida real, homens são simples e previsíveis.
Quando eles querem uma coisa, não há nada – nem ninguém – que os impeça. Portanto, anotem aí: quando um cara está afim de você, ele vai te ligar, ele vai te procurar, ele vai te beijar, ele vai querer estar sempre com as mãos em cima de você. Não sou radical, apenas cansei de dar desculpas para erros que não são meus. Ou são. Afinal um cara babaca sempre dá pistas de que é babaca. Só não enxerga, quem não quer. "
Fernanda Mello
http://fernandacmello.blogspot.com
Toda mulher que se preza já se apaixonou por um babaca, ou não? A história é quase sempre a mesma, o final também. A gente conhece um cara, ele se mostra doce, maravilhoso e bem-resolvido. A gente – encantada – guarda a intuição no fundo da gaveta, veste o melhor decote (e o melhor sorriso) e sai linda, leve e solta para mais um capítulo cheio de frases mal-contadas, celular desligado e eventuais sumiços.
Verdade seja dita: a gente sente que tem alguma coisa errada, mas acaba fazendo vista grossa. E acha que está sensível demais, exigente demais, desconfiada demais. E deixa rolar. O resultado? O cara te enrola, te pede desculpas. Depois vacila de novo e te enche de presentes. Meninas, estou escrevendo esse texto para eu mesma decorar. Imprimir. E nunca mais esquecer.
A gente não pode sair por aí perdendo nosso tempo com esses babacas. Chega de desculpar tanto, de tentar achar uma resposta, uma solução. Quando um cara REALMENTE está afim de você, ele vai até o inferno por você. Essa verdade ninguém me tira. Não tem trabalho, família, futebol, amigos, crise existencial, nem celular sem bateria que façam com que ele – caso tenha educação e a mínima consideração – não tenha tempo de dizer um simples “Oi”. Isso não é pedir muito, concorda? O cara não precisa dar satisfação a toda hora, te ligar várias vezes por dia, isso é chato e acaba com qualquer romance.
O que eu quero dizer é que mulher precisa de carinho, atenção. E uma sacanagem bem-dosada, é claro! Se o sujeito vive brincando de esconde-esconde, não responde lindamente suas mensagens, não te chama pra sair com os amigos dele e nem tenta te agarrar quando você diz que está com uma lingerie de matar por debaixo da roupa – minha amiga – o negócio está feio. Muito feio. Confesso que não é tarefa fácil colocar um ponto final de uma hora pra outra nessas histórias. Somos seres românticos, abduzidos pelos finais felizes dos filmes e livros. A gente sempre acha que alguma coisa vai mudar, que ele vai perceber TUDO o que está perdendo e vai aparecer com flores na porta da nossa casa. Mas a realidade é diferente. Não somos a Julia Roberts, não estamos numa comédia romântica e, na vida real, homens são simples e previsíveis.
Quando eles querem uma coisa, não há nada – nem ninguém – que os impeça. Portanto, anotem aí: quando um cara está afim de você, ele vai te ligar, ele vai te procurar, ele vai te beijar, ele vai querer estar sempre com as mãos em cima de você. Não sou radical, apenas cansei de dar desculpas para erros que não são meus. Ou são. Afinal um cara babaca sempre dá pistas de que é babaca. Só não enxerga, quem não quer. "
Fernanda Mello
http://fernandacmello.blogspot.com
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Dói mas é a realidade.
Minha razão resolveu se manifestar, ela veio até mim e falou:
Ele não é apaixonado por você, e ele não tem culpa disso.
Simples.
Sabe aquele cara que te dar maior mole e você não tá nem aí?!
Pronto, agora você entende como é.
Ele não tem culpa por não corresponder na mesma proporção o seu sentimento.
Ninguém é obrigado a gostar de ninguém.
Quantas e quantas vezes você já não falou para si mesmo "eu queria mandar em meu coração".
Pronto agora imagine que ele passa pela mesma situação.
Até que ele queria sentir o mesmo, doar-se do mesmo tanto, mas pela lógica da vida ninguém controla os sentimentos.
Ele não vai pedir pra namorar com você, ele não vai deixar de gostar dela.
Agora você me diz, "e agora, josé?".
Não adianta eu chegar e dizer "esqueça-o", isso não existe.
Existem pessoas que chegam se achando as donas da verdade e lançam essa frase rídicula: -Você é muito idiota por gostar desse cara.
-Porra, você acha que eu não esqueço por charme?! É lógico que eu quero esquecer, ou você acha que eu gosto de chorar por que é bonito?!
Um dia inventaram de fabricar a esperança, pronto, desde esse dia tudo começou a desandar.
Você acredita fielmente que ele vai largar tudo e se arrepender de ter feito você sofrer.
Acredita que no fundo ele gosta é de você, que aquele sorriso simples significou algo mais, ou que um dia ele vai perceber que você é a mulher da vida dele.
Desculpe, mas isso não vai acontecer.
Fria? Não, eu sou realista! É tudo uma questão de lógica.
Ele é apaixonado por outra, simples...um dia quando ele esquecer a doninha lá, quem sabe néh?
Mas por tempo, acostume-se.
Ele vai continuar a gostar de você como amiga, a te admirar como pessoa e ter um enorme carinho e PONTO.
Não sonhe com flores, nem com alinças de ouro, muito menos vá idealizando os convites do casamento.
Aceitar isso já tá de bom tamanho, quanto ao esquecer, deixa que o tempo resolve.
Um hora quando você menos esperar vai ver que se desprendeu daquele por quem você tinha tanto amor, e vai perceber que o seu sentimento foi lindo.
Ele não teve culpa, e nem você.
O processo até à liberdade é duro, e em nenhum momento eu disse que seria fácil.
Aceite, acorde...
Se não foi ele, vai ser outro...e se não for o outro, vai ser outro e outro...
Nascemos para amar...muito, sempre!
Se um amor acaba, nosso coração se molda para outro...e assim sucessivamente.
Somos movidos pelo amor, e não é porque alguém não sabe te amar que o mundo deve desmoronar....existem várias formas de amor, e o amor em si já é tudo.
Tente esquecê-lo, tente, mas não se culpe por ainda não conseguir...tem coisas que não cabe a nós. Uma hora tudo se ajeita.
Ele não era obrigado a te amar, ele não era obrigado a ligar no dia seguinte, ele não era o cara certo...e nem por isso ele deixou de ser especial em sua vida, nem por isso ele deixou de gostar de você na medida que ele pode.
Enquanto sua liberdade sentimental dele não chega, vai aproveitando a vida, evitando chorar, e aceitando de uma vez por todas que sentimentos não se controlam, que uma pessoa ama outra por amar e não por obrigação. Aceite que as vezes as cosias não são como a gente sonha e que aquela pessoa talvez não valha tanto a pena.
Deixa acontecer.
(Hosana Lemos)
Ele não é apaixonado por você, e ele não tem culpa disso.
Simples.
Sabe aquele cara que te dar maior mole e você não tá nem aí?!
Pronto, agora você entende como é.
Ele não tem culpa por não corresponder na mesma proporção o seu sentimento.
Ninguém é obrigado a gostar de ninguém.
Quantas e quantas vezes você já não falou para si mesmo "eu queria mandar em meu coração".
Pronto agora imagine que ele passa pela mesma situação.
Até que ele queria sentir o mesmo, doar-se do mesmo tanto, mas pela lógica da vida ninguém controla os sentimentos.
Ele não vai pedir pra namorar com você, ele não vai deixar de gostar dela.
Agora você me diz, "e agora, josé?".
Não adianta eu chegar e dizer "esqueça-o", isso não existe.
Existem pessoas que chegam se achando as donas da verdade e lançam essa frase rídicula: -Você é muito idiota por gostar desse cara.
-Porra, você acha que eu não esqueço por charme?! É lógico que eu quero esquecer, ou você acha que eu gosto de chorar por que é bonito?!
Um dia inventaram de fabricar a esperança, pronto, desde esse dia tudo começou a desandar.
Você acredita fielmente que ele vai largar tudo e se arrepender de ter feito você sofrer.
Acredita que no fundo ele gosta é de você, que aquele sorriso simples significou algo mais, ou que um dia ele vai perceber que você é a mulher da vida dele.
Desculpe, mas isso não vai acontecer.
Fria? Não, eu sou realista! É tudo uma questão de lógica.
Ele é apaixonado por outra, simples...um dia quando ele esquecer a doninha lá, quem sabe néh?
Mas por tempo, acostume-se.
Ele vai continuar a gostar de você como amiga, a te admirar como pessoa e ter um enorme carinho e PONTO.
Não sonhe com flores, nem com alinças de ouro, muito menos vá idealizando os convites do casamento.
Aceitar isso já tá de bom tamanho, quanto ao esquecer, deixa que o tempo resolve.
Um hora quando você menos esperar vai ver que se desprendeu daquele por quem você tinha tanto amor, e vai perceber que o seu sentimento foi lindo.
Ele não teve culpa, e nem você.
O processo até à liberdade é duro, e em nenhum momento eu disse que seria fácil.
Aceite, acorde...
Se não foi ele, vai ser outro...e se não for o outro, vai ser outro e outro...
Nascemos para amar...muito, sempre!
Se um amor acaba, nosso coração se molda para outro...e assim sucessivamente.
Somos movidos pelo amor, e não é porque alguém não sabe te amar que o mundo deve desmoronar....existem várias formas de amor, e o amor em si já é tudo.
Tente esquecê-lo, tente, mas não se culpe por ainda não conseguir...tem coisas que não cabe a nós. Uma hora tudo se ajeita.
Ele não era obrigado a te amar, ele não era obrigado a ligar no dia seguinte, ele não era o cara certo...e nem por isso ele deixou de ser especial em sua vida, nem por isso ele deixou de gostar de você na medida que ele pode.
Enquanto sua liberdade sentimental dele não chega, vai aproveitando a vida, evitando chorar, e aceitando de uma vez por todas que sentimentos não se controlam, que uma pessoa ama outra por amar e não por obrigação. Aceite que as vezes as cosias não são como a gente sonha e que aquela pessoa talvez não valha tanto a pena.
Deixa acontecer.
(Hosana Lemos)
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Perguntas...
Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que gosta muito?
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém...
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali?
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado?
Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV...
E você gelou porque o bom daquele momento já passou...
E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer mas não consegue?
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?
E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo?
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa?
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou?
Para essas perguntas existem muitas respostas...
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si...
Mas sim o sentimento...
Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal...
Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra...
Então, qual a moral disso tudo?
Nem tudo sai como planejamos portanto, uma coisa é certa...
Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje!
Não deite com mágoas no coração.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!
E comece com você mesmo!!!
[Martha Medeiros]
sábado, 9 de janeiro de 2010
A Voz Do Silêncio
Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.
Simples, rápido! E quanta força!
Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.
Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.
Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.
É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!"
É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.
Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.
O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem.
[Martha Medeiros]
é um silêncio que fala.
Simples, rápido! E quanta força!
Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.
Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.
Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.
É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!"
É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.
Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.
O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem.
[Martha Medeiros]
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Caio Fernando Abreu
"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.
Caio Fernando Abreu
"Pedi uma definição ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. No plano real: que história é essa? No que depende de mim, estou disposto e aberto. Perguntei a ele como se sentia. Que me dissesse
. Que eu tomaria o silêncio como um não e ficaria também em silêncio.
Acho que fiz bem."
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
"Pedi uma definição ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. No plano real: que história é essa? No que depende de mim, estou disposto e aberto. Perguntei a ele como se sentia. Que me dissesse
. Que eu tomaria o silêncio como um não e ficaria também em silêncio.
Acho que fiz bem."
Caio Fernando Abreu
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Certezas...
Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.
[Adriana Britto]
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.
[Adriana Britto]
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Desde que seja verdade.
Não sei muita coisa do que quero pra minha vida. E nem tenho essa pretensão. Mas sei isto: quero tudo intenso. Tudo agora. Tudo pra já. Minha vida já está acontecendo e eu não tenho mais tempo a perder com sorrisos amarelos. Com abraços frouxos. Com bocas aleatórias. Com noites sem dias seguintes. Com pessoas que não se dão. Quero viver tudo intensamente. Até a última gota. Correr o risco. Me atirar. E sentir o coração bater forte. Sair pela boca. Me engolir. Ter aquela sensação de não estar cabendo no próprio corpo (mais alguém aqui já sentiu isso?). Quero ser arrebatada. Não conseguir dormir à noite. Acordar com olheiras e estar linda mesmo assim. Quero rir de mim mesma. Rir sozinha no meio da rua. Sair descabelada. Quero andar cantando. E fazer poesia em dia de chuva. Quero cair da escada com as pernas pra cima. Quero um dia. Uma hora. Um minuto. Desde que seja de verdade.
[Brena Braz.]
[Brena Braz.]
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