Eu não consigo desperta
Minha mente viajaEm um mundo onde nada há.
É sinistro
Amedronta
Mas mesmo assim é confortante
É um calmante para a alma.
Nele eu fico
Ando e ando sem sair do lugar
Pois minhas pernas
Não tem força para caminhar.
Meus olhos
Olhos que vêem tudo
Passam a não ver nada
É escuro, não se vê nada a não ser o escuro.
É frio...
Frio, mas quente ao mesmo tempo
Por alguns minutos chega a te congelar
Mas do nada começa a lhe esquentar.
Há vozes ao redor
Pessoas conversando sobre tudo
Tudo ao mesmo tempo
Não da para entender nada.
Falar, eu também não consigo
Minha voz não sai
Ela é abafada pelos sons ao meu redor
Sons que parecem cada vez mais perto chegar.
Eu não sei o que visto
Parece que estou nua
Mas um manto parece que me cobre
Envolvendo-me.
A escuridão sem fim
Parece que clareia
Estranho, sei,
Mas parece que o preto se torna luz... Ilumina.
Há arvores ao redor
O vento bate em suas folhas
Fazendo que um doce barulho hipnótico aconteça
Um barulho que parece me invadir.
Então o vento também começa a me tocar
Junto com o doce barulho
Começa a me invadir
E o transe hipnótico começa a se fortalecer.
Depois de um tempo, alguns minutos
Tudo começa a desaparecer
Um silencio começa a me envolver
Então abro os olhos e lá estou deitada.
Então tudo volta ao seu lugar
Em minha cama estou
Estou a olhar
Parece que espero que o sonho não termine já.
O vento não existe mais
As vozes não são mais ouvidas
Era só meu paraíso
Meu sonho.
Um sonho que não vai realizar
Pois meu paraíso não existe
Só é fruto bem produzido de minha imaginação
É um sonho que eu sempre sonharei.
Uma esperança
De um mundo feliz para mim
Meu sonho, uma ilusão
Meu paraíso.
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